Blog destinado a postagens relacionadas a Contaminação por PCBs (Bifenil Policlorado) e suas relações com o estudo da bioquímica . Atividade da disciplina de Bioquimica Médica,sendo cursada por Caio de Sousa Andrade, ministrada pelo Prof. Dr. Osmar Cardoso, na UFPI

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sábado, 2 de agosto de 2014

Postagem n 10 - Conclusão

Bem, depois de 9 postagens falando acerca dos usos, malefícios, alternativas , regulamentação e tratamentos para contaminação de PCBs, só resta juntar tudo isso e entender o que deve ser feito para minimizar os  malefícios dos PCBs tanto na saúde pública, quanto no âmbito ambiental.
A proibição de PCBs já foi um passo importante dado em todo o mundo para o combate a essas substâncias. No entanto, estima-se que cerca de 40% dos PCBs produzidos do mundo antes de sua proibição, foram lançados no ambiente. Outra parte permanece em paradeiro desconhecido.Porém a maioria dos países, tomando como exemplo o Brasil não têm medidas efetivas para lidar com o estrago que já foi feito antes do conhecimento dessas substâncias . Isso, associado com o desconhecimento dos seus da existência e dos perigos das bifenilas policloradas pela grande maioria da população, torna os riscos de contaminações ambientais altíssimos. É necessário que haja um inventariado, uma busca dos PCBs que ainda persistem no ambiente.
Além de ações no sentido de localizar os PCBs, é necessário que haja incentivos a empresas que façam o gerenciamento adequado dessas substâncias. Empresas como essas ainda são poucas no país e concentradas principalmente em São Paulo. A diminuição de impostos a esse tipo de empresa é de fundamental importância para o surgimento de outras pelo país e para o acesso a meios de descarte de PCBs ambientalmente corretos.
A falta de conhecimento da população acerca dos PCBs deve ser sanada por meio de campanhas publicitarias acerca dos cuidados que se devem ter ao se manusear capacitores e transformadores.É preciso também mais divulgação da necessidade de se conhecer essas substâncias para que haja mais estudos acerca de tratamentos  e providencias em casos de contaminação, área ainda deficiente.
Por fim, deve-se investir mais esforços no desenvolvimento de técnicas de remediação, em casos de emergência.
Fontes:
http://www.epa.gov/ttn/atw/hlthef/polychlo.html
http://www.epa.gov/epawaste/hazard/tsd/pcbs/about.htm

7 comentários:

  1. Importante destacar os incentivos que devem existir para empresas entrarem no combate aos PCBs. Uma ideia é reduzir impostos para aquelas empresas que patrocinarem pesquisas ou ações de retirada dos PCBs do ambiente, ações estas que já foram explicadas em postagens anteriores como plantações de arroz e uso de bactérias

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  2. O que aconteceu com a porcentagem de PCBs que não foi lançada no ambiente? Acredito que o número "jogado" na natureza seja bem superior a 40%. Dessa forma, é realmente imprescindível realizar ações no sentido de amenizar os efeitos dos PCBs nos organismos. O contato de tais organismos com PCBS pode ocorrer por meio da ingestão ou contato direto com materiais contamidados e também pela inalação. A consequência mais observada da exposição aos PCBs é o cloroacne, uma escamação dolorosa que desfigura a pele. Além disso, por serem lipofílicos, têm tendência a acumular-se nos tecidos adiposos viscerais, o que pode desencadear alterações na atividade do fígado. A diminuição de impostos para empresas que descartem PCBs adequadamente é uma ótima ideia, já que, infelizmente, para essas empresas o dinheiro é mais importante que o bem-estar do restante da população.

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  3. Em 10 postagens sobre o assunto, fica claro que o conhecimento sobre os poluentes orgânicos permanentes (POPs) ainda é bastante precário dentro da população e do meio de debate público. É de extrema necessidade que a retirada dos PCBs de circulação acompanhe os avanços do desenvolvimento sustentável. Como bem informou a postagem, é necessário que o governo incentive o não uso de PCBs, além de outros fatores de desequilíbrio ambiental, e o uso de formas mais ecológicas de produção industrial. Como também já foi frisado, a legislação de retirada e desuso dos POPs ainda é bastante precária e pouco influente, restando escassas formas de dissociar tais substâncias da população humana e do meio ambiente de forma geral. Isso é uma questão de saúde pública, e emergencial, pois a tendência causada pelo comportamento negligente da população é que tais problemas aumentem sua magnitude.

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  4. Foram muito esclarecedores os diversos tópicos sobre PCBs tratados nas postagens do blog. Agora, no final, a conclusão que fica em nós é justamente sobre a possibilidade de maior interesse por parte do governo em reverter o quadro de disponibilidade dessa substância no ambiente. Quanto ao incentivo à empresas privadas para recolhimento desses resíduos, acho válido, mas creio que a informação da população seria um caminho mais barato sustentável, pois qualquer forma de conhecimento agrega consciência crítica às pessoas e isso melhoraria o poder participativo das pessoas nas decisões sociais no meio em que são integrantes.

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  5. A questão da divulgação de informações é realmente muito importante: Deve-se alertar principalmente pessoas que vivem em áreas próximas de locais contaminados. A publicidade deve ser firme e pode ser obtida através de campanhas do ministério da saúde e divulgadas em propagandas na tv, youtube e internet em geral. Também pode-se aproveitar para divulgar nas escolas, colocando, por exemplo, uma questão do enem falando de PCBs. Como as grandes empresas são movidas por dinheiro, seria importante por parte do governo garantir benefícios para as empresas que se comprometerem com a causa.

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  6. Após acompanhar as postagens sobre PCBs, foi possível perceber que deve-se falar para a população, principalmente quem mora próximo a alguma máquina que utilize PCBs, os riscos desses compostos. Conhecer seus riscos e sua atuação no corpo humano é importante para que os efeitos de acidentes, como o de Yusho e o ocorrido no Rio de Janeiro, por exemplo, não sejam tão devastadores.

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  7. Realmente falta incentivos pra quem faz o correto manuseio de produtos assim, como o PCBs. Com isso, uma empresa que gasta com esse manuseio acaba gastando mais e se tornando menos competitivo e acaba por não o fazer. Alem disso é de extrema necessidade que a retirada dos PCBs de circulação acompanhe os avanços do desenvolvimento sustentável. Como bem informou a postagem, é necessário que o governo incentive o não uso de PCBs, além de outros fatores de desequilíbrio ambiental, e o uso de formas mais ecológicas de produção industrial.

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